A liderança chegou ao fim! Sim, isso mesmo! Há tempos ela vinha dando sinais de sua decadência, seu desgaste, sua saturação, seu desencontro com a evolução biológica e social do homem e, consequentemente, das sequelas que foi deixando naqueles a quem chamamos de “liderados”.


Chegou a hora de desconstruirmos a base de sustentação desse conceito de liderança que há tempos estava devastando a humanidade em todas as áreas e, finalmente, construirmos “o novo conceito de liderança”, uma liderança voltada para o desenvolvimento humano, que trará resultados para a vida das pessoas e consequentemente das organizações.

De acordo com Barbara Kellerman, em seu livro O fim da liderança, o poder passou das mãos dos líderes para as mãos dos liderados.

Os liderados, que até então apenas obedeciam, estão agora informados, conectados, encorajados, capacitados, preparados, conscientizados, politizados. Ou seja, eles agora também lideram.

Apesar das enormes somas de dinheiro e tempo dispedidos na tentativa de ensinar as pessoas a liderar, ao longo de cerca de 40 anos de história a indústria da liderança (cursos, seminários, workshops) não melhorou a “condição humana” de maneira significativa.

Com o objetivo de fundamentar a abordagem de Barbara Kellerman, fui buscar na filosofia de Hannah Arendt a expressão “condição humana”:Todo ser humano é único, mas sua singularidade somente se constitui em uma teia de relações entre seres humanos iguais. A modernidade coloca em perigo justamente a vida humana. Essa é a era da sociedade dos consumidores, em que as ferramentas, os objetos de arte e até mesmo os seres humanos são descartáveis.

Hannah Arendt expressa sua preocupação com a era da sociedade do descarte até mesmo dos seres humanos, e Barbara Kelleman fala sobre a era do empoderamento dos liderados.

Descartar profissionais capacitados, preparados e conscientizados não parece ser a melhor estratégia para construirmos uma nova história da liderança para os próximos 40 anos. Um novo olhar e uma nova atitude serão necessários para essa construção: a da inclusão e não a do descarte.

A inclusão parece ser a decisão mais inteligente para o empoderamento dos líderes, que agora precisam aprender novas estratégias para liderar quem não mais se limita a obedecer mas também quer participar de uma nova forma de liderar.

Reflexão: Você, como líder, está enfrentando que tipo de dificuldade para lidar com seus liderados que agora, também mandam?

Se você, como líder, também quer fazer parte dessa construção, envie um email para: roselifreitas@roselifreitas.com.br, mencionando no assunto “A liderança chegou ao fim”.

Roseli Freitas, a treinadora de líderes

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